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O pré-candidato do PDT ao Governo o Estado, senador Weverton Rocha, sofreu um duro golpe nesta quita-feira (10) ao ver ex-dirigentes que ajudaram o governador Jackson Lago fundar o partido e transformá-lo num símbolo de resistência da lutas populares e democráticas reprovarem publicamente seu projeto pessoal e declararem apoio à pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (ex-PSDB a caminho do PSB).

Como se não bastasse a reprovação pública de ex-dirigentes e militantes histórico, familiares do ex-governador Jackson Lago, liderados pela ex-primeira dama do estado, Clay Lago, também se posicionaram a favor do vice-governador. Os dois atos explicitaram a fragilidade da pré-candidatura pedetista, assim como a falta de confiança no projeto pessoal do senador, o que tem levado uma série de chefes de Executivos municipais do PDT a rever suas posições.

Embora não tenha se manifestado sobre a decisão de prefeitos, vereadores, lideranças e agora integrantes do próprio partido questionando a imposição de sua pré-candidatura, é fato que as manifestações espontânea dos históricos e da família Lago causou bastante incômodo no arraial pedetista. Conforme um experiente político,s que pediu anonimato, as manifestações contra Weverton vinda do próprio PDT pode ser o prenúncio de uma grande debandada.

Com carreira política meteórica, responsável pelo afastamento da família Lago do PDT, o projeto do senador parece não despertar confiança e começa perder fôlego. Quase todos os dias as redes sociais publicam adesões de políticos que eram considerados aliados naturais por serem filiados ao partido declarando apoio ao vice-governador Carlos Brandão e inda corre o risco de perder o apoio de legendas como União Brasil e Republicanos e ter que enfrentar o pleito, se mantiver a candidatura, com o PDT rachado.

Eleito com quase dois milhões de voto na sombra da reeleição do governador Flávio Dino, em 2018, Weverton quis se impor como candidato do grupo liderado pelo chefe do Executivo estadual, mas teve seu nome rejeitado pela grande maioria dos dirigentes partidários que integram a aliança governista e abriu dissidência. Agora colhe os frutos da arrogância de não se submeter à vontade da maioria.

Lideranças expressivas do PDT, como o ex-deputado Julião Amin, o ex-vereador Ivaldo Rodrigues e líderes de movimentos populares que ajudaram a legenda de Leonel Brizola e Jackson Lago criar raiz em São Luís e no Maranhão repudiam o projeto pessoal do senador. E por não concordarem com seus métodos autoritários estão se desligando da sigla pedetista, ou seja, o senador que não conseguiu  sequer unificar seu partido queria a todo custo se impor como representante de um grupo que o rejeita.

Pelo visto o foguete de “Meu Preto” não decola e corre sério risco de explodir.

Fonte: Blog do Jorge Vieira

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