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São Luís tem sua rotina impactada neste início de ano por uma crise do serviço de limpeza pública como há muito tempo não se via. Insatisfeitos com a falta de pagamento de uma diferença salarial que deveria ter sido quitada em 2020, os cerca de 1.500 garis que realizam o trabalho na cidade já cruzaram os braços duas vezes, a última delas entre ontem e hoje. Resultado: dezenas de toneladas de lixo acumuladas na capital, produzindo mau cheiro, atraindo ratos, urubus e insetos, expondo à população ao risco de contrair doenças.

Além dos problemas visíveis, listados acima, as sucessivas suspensões da coleta de lixo e atividades afins em São Luís escancaram a inaptidão do prefeito Eduardo Braide para negociar a concessão de direitos a trabalhadores com vínculo direto ou indireto com a administração municipal. Trata-se de mais um teste de fogo em que o atual chefe do Executivo ludovicense é reprovado.

Enquanto Braide bate cabeça, não só com os garis, mas também com motoristas, cobradores e empresários do setor de transporte e servidores da prefeitura de maneira geral, a capital maranhense vai acumulando múltiplos problemas. Para piorar, o prefeito não demonstra qualquer vontade de aprimorar sua habilidade para equacionar as demandas sobre sua mesa. Muito pelo contrário, a estratégia do gestor é investir pesado em seu lado midiático, a fim de desviar a atenção do público da sua falta de traquejo, associada a uma tendência arrogante e truculenta, cada vez mais evidente.

Braide está há um ano e três semanas sentado na cadeira de prefeito. É muito pouco tempo para colecionar tantas crises, sobretudo em setores essenciais da administração pública municipal, como coleta de lixo, transporte, sem contar as demais áreas, já que todas as categorias se servidores se sentem desprestigiadas e reivindicam melhor tratamento.

Já passou da hora de baixar a bola!

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