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Nos últimos dias, fortes chuvas na Bahia deixam pelo menos 20 mortos e 30 mil desabrigados

O ano de 2021 foi marcado por uma série de eventos naturais extremos e cerca de 62% dos brasileiros acreditam que eles vão se agravar em 2022. A constatação é da ‘Global Advisor Predictions’, pesquisa realizada pela Ipsos no Brasil e em outros 32 países.


Também tivemos nuvem de gafanhotos, em junho, quando os insetos destruíram lavouras de milho na Argentina e migraram sentido Rio Grande do Sul. Nossos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por mais da metade do potencial de geração de energia do país, estão baixos devido a falta de chuvas, consequência da mudança climática no mundo.

E não só os brasileiros acreditam que os desastres naturais serão mais frequentes em 2022. Segundo a pesquisa, a população da Holanda é a que mais acredita numa maior frequência de eventos naturais extremos no próximo ano: 72%. Na sequência, o levantamento aponta a Grã-Bretanha e Austrália com 69% e 68%, respectivamente.

Em contrapartida, a percepção de desastres ambientais é menos comum nos moradores da Arábia Saudita (27%), Rússia (51%) e Peru (51%). A média global foi de 60%. Os dados divulgados pela Ipsos, nesta segunda-feira (27), foram compilados com base na resposta de aproximadamente 22 mil pessoas, residentes em 33 países diferentes.

Apesar do receio sobre o aumento dos desastres naturais globais, a pesquisa revela que as pessoas estão cada vez mais dispostas a ampliar o debate sobre as consequências do aquecimento global. E para o diretor da Ipsos no Brasil, Hélio Gastaldi, a realização da COP26 ‘despertou’ as pessoas para as urgências climáticas.

“Assim como as ocorrências significativas de eventos naturais extremos ao redor do globo, a ampliação do debate sobre as consequências do aquecimento global, com a realização da COP26, contribuiu para despertar a atenção de muitas pessoas para a urgência climática que atingem o planeta”, comenta o diretor da Ipsos.

Fonte: CNN Brasil
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