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Com a iminente saída do atual presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Osmar Filho (PDT), que deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, a eleição para o biênio 2023/2024 já começa a movimentar, mesmo que de maneira velada, o Legislativo da capital maranhense.

O problema é que de maneira equivocada, alguns querem transformar a disputa em uma espécie de prévia das eleições para o Governo do Maranhão no ano que vem.

Até o momento, quatro vereadores – Gutemberg Araújo (PSC), Raimundo Penha (PDT), Paulo Victor (PCdoB) e Aldir Júnior (PL) – são cotados para a disputa e praticamente todos tendo laços com pré-candidatos ao Governo do Maranhão.

Paulo Victor é ligado ao governador Flávio Dino (PSB) e ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), inclusive se reuniu recentemente com Brandão, levando consigo alguns vereadores para fortalecer o palanque do vice-governador para 2022.

Já Aldir Júnior é sobrinho do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), também pré-candidato ao Palácio dos Leões. Aldir tem garantido que já teria o apoio inicial de sete vereadores.

Os outros dois nomes – Gutemberg e Penha – são vereadores da base do Governo Eduardo Braide (Podemos) e com maior proximidade com o prefeito da capital. Penha tem ainda a seu favor o apoio de mais um pré-candidato ao Governo do Maranhão, o senador Weverton Rocha (PDT).

Ou seja, apesar de ainda faltarem sete meses para a eleição na Câmara de São Luís, os bastidores já começam a esquentar.

No entanto, é importante destacar, algo que alguns parecem não levar em conta, que o atual presidente da Casa, Osmar Filho, terá um papel importante na sua sucessão.

Isso sem falar no próprio prefeito Eduardo Braide, que apesar de ter deixado claro que pretende não se intrometer no pleito, não vai querer ter um opositor seu comandando a Câmara de São Luís nos seus dois últimos anos de mandato.

É aguardar e conferir.

Fonte: Blog do Jorge Aragão

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