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Recebemos uma denúncia gravíssima de que um membro e dirigente da União Juventude Socialista – UJS, juventude do Partido Comunista do Brasil – PCdoB, protegido do braço direito do governador, o deputado Márcio Jerry, pertencente ao ex-partido de Flávio Dino. 


O referido membro cometeu crime de importunação sexual (incluído pela Lei nº 12.115 de 2009 do Art. 215 do Código Penal), no último final de semana na ilha de São Luís, como a vítima já prestou declarações o inquérito deve correr em segredo de justiça. O crime ocorreu dia 14/08 às 4:30h, e a ocorrência foi registrada no dia 15 às 18:30h.


O que mais choca é o fato da UJS e a base governista fazerem parte de importantes entidades e movimentos em defesa dos direitos das mulheres, como a União Brasileira das Mulheres – UBM, e estarem como se diz no popular, “passando pano” para o ocorrido e encobrindo esse caso tão horrendo.


A orientação da UJS é que ele seja blindado para que a entidade e o governo não tenham suas imagens atingidas pelo o escândalo, pois ele faz parte do alto escalão da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular – SEDIHPOP, e chegou a ganhar mais de 6 mil reais de salário na pasta. Sua namorada, que é estudante da UFMA e militante do movimento feminista, e também recebe pelo governo, não manifestou nada sobre o fato. Porém, mesmo com todas as táticas de abafar o assunto, e mesmo o acusado tendo deletado seus perfis nas redes sociais, muitas pessoas têm usado a internet pra denunciar, cobrando a sua punição.

Não é o primeiro crime que ele comete. O mesmo já foi dirigente do Diretório Central dos Estudantes da UFMA e atualmente é dirigente da União Nacional dos Estudantes – UNE. Foi acusado de agressão, de criar sites em apoio à Flávio Dino e Márcio Jerry, responde a uma denúncia de fake news na Polícia Civil, furto de patrimônio da UFMA na Polícia Federal, e ainda assim foi nomeado no Estado.

Já se sabe que a direção estadual da UJS tem planos de fazer uma carta de expulsão, mas sem citar as motivações, em uma tentativa de preservar o acusado, e é claro que esse ato não vai tirar seus privilégios, pois ele continuará como membro do PCdoB e com seu cargo comissionado no governo.

Muitos estudantes, mulheres e militantes de movimentos sociais, esperam uma atitude condizente com o discurso da UJS e do governo, e deixem de fazer vista grossa a situação.

E caso nada seja feito a respeito, vamos publicizar mais documentos e prints nas próximas matérias, bem como vamos publicar o nome do acusado e o print da sua filiação ao partido comunista. O blog deixa o espaço aberto para que a UJS ou o partido possam se manifestar sobre a denúncia, se assim quiserem, mas já estamos munidos dos mais variados prints de publicações e desabafos em redes sociais, bem como da ocorrência feita pela vítima. Estamos tentando preservar a imagem da vítima, a fim de buscar uma solução coerente.

Falar é fácil, quero ver é colocar em prática…na dúvida, cliquem aqui mulheres militantes da UJS-MA.

Fonte: Ilha Rebelde 

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