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O deputado estadual César Pires (PV), em entrevista ao programa Ponto Final, da rádio Mirante AM, cobrou nesta quarta-feira, 12, mais transparência do governo do Maranhão em relação ao gastos públicos.

César Pires lembrou de alguns auxílios que teoricamente estão sendo pagos pelo Governo Flávio Dino. O parlamentar afirma que faltam informações como o CPF dos beneficiários e o tipo de atividade desempenhada por eles.

“O Portal da Transparência diz que foram pagos R$ 2.281.000,00 para o auxílio de 3.957 pessoas. Eu peço a listagem e nela só aparecem 1.750 e não me dá o CPF. Nós entramos no site para poder encontrar. Lá tem os 3.957, mas 228 não receberam e 75 pessoas receberam R$ 1.200, mas não diz que tipo de arte a pessoa desempenha. E reclamações paralelas. No salão onde eu corto meu cabelo, o sujeito é cantor e ele disse: – Deputado, eu mandei seis vídeos, não foi agraciado. O edital segundo ele, disse que tinha que cantar música maranhense, e alguém não cantou, não tocou música maranhense e ganhou. É preciso uma compreensão. Devia ter um site com o CPF das pessoas, tudo direitinho para a gente acompanhar”, cobrou.

O parlamentar também cobrou detalhes em relação aos gastos do governo subsidiados pelo Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (Fumacop).

“No dia 4 de janeiro, nós tínhamos R$ 54 milhões do Fumacop (Fundo Maranhense de Combate à Pobreza). No 28 de fevereiro nós tínhamos R$ 864.984.000,00. Quando chega agora, R$ 133 milhões só. E isso aqui tirado no dia 11. Aí eu pergunto aqui para a secretária de planejamento, Cíntia Mota, ela me manda aqui um corolário de relações de ações e orçamentos vinculados ao Fumacop. Ela me manda saneamento básico rural, assistência a famílias carentes, gestão de programas. Olha bem, eu não sei nem o que é isso. Prevenção, controle e erradicação de doenças animais, habitação rural, mas não me diz qual o montante gasto em cada um. São seis páginas de relação sem me dizer o que é. Parte do que tá aqui não combate a pobreza. Se tivesse combatido nós tínhamos melhorado. A pobreza no Maranhão aumentou”, disse, César Pires.

Por Gilberto Léda 

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